Paramos de filosofar e começamos a viver. O dilema entre Ter e Ser tomou seu rumo, e começamos a questionar quem realmente queremos SER, para entender o que precisamos fazer e o que realmente precisamos TER a partir de agora.
A nova geração começa a vida com o pé direito. É avançada em pensamento, corajosa nos enfrentamentos e decidida sobre o que deseja para sua vida. Isto coloca as gerações anteriores em uma crise aguda de valores.
A nova cara do sucesso exige respostas que até então eram classificadas como bobagens.
Não importa mais onde você esteve nos últimos anos, qual é o seu diploma, o tamanho da sua casa, a marca do seu carro (o moderno é não ter carro) ou a posição profissional que você ocupa na vida profissional.
O que importa hoje é o que fazemos de relevante e fascinante para o mundo e para a sociedade local e global.
A maioria das pessoas ainda está presa no programa mental que nos faz correr o dia inteiro atrás do sucesso efêmero, da ostentação, do corpo perfeito ou da conta bancária polpuda. Nada disso importa quando nos vemos frente a uma grande adversidade.
Não faço apologia à pobreza, porque este foi o mantra das grandes religiões manipuladoras do mundo, que nos ensinaram que dinheiro é problema não solução, e que desejá-lo é pecado.
Dinheiro é uma energia que tangibiliza coisas e é a intenção que colocamos nele que determina a qualidade da energia manifestada.
Estamos matéria e o dinheiro inquestionavelmente nos proporciona tranquilidade e estabilidade para que possamos escolher a vida que queremos viver.
Viver com dinheiro sim, mas só pelo dinheiro não mais. Ele não é mais o símbolo de poder que cultuamos por milhares de anos.
O novo sucesso exige desapego, simplicidade, sofisticação, responsabilidade, sabedoria e coragem. A nova vida do planeta é livre.
Podemos nos construir de acordo com nossa essência não mais seguindo padrões sociais pré-estabelecidos.
Podemos abrir e fechar negócios, mudar de carreira, de segmento, de emprego ou de projeto quantas vezes quisermos. O futuro das profissões talvez seja não ter uma só profissão.
A sociedade mudou e expande rapidamente, e exige mudanças imediatas do governo, da iniciativa privada e das instituições. Isto institucionaliza uma nova atitude global: fluidez e prontidão constante para mudança.
Inúmeras empresas tradicionais desaparecerão nos próximos anos e empresas mais orgânicas tomarão este espaço. Milhares de posições desaparecerão, mas milhares de novas oportunidades surgirão.
Olhe longe, além do óbvio. Incremente sua carreira, invente sua nova profissão, disrupte seu negócio.
Inovar não basta e o tsunami 5.0 cresce a cada dia, e engolirá o planeta em pouquíssimo tempo.
Não adie seu futuro nem o future do seu negócio. Decida agora onde você ou seu negócio estará em 2030.
Por Jaqueline Weigel – Publicado originalmente em Gazeta do Sul
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