Ninguém sabe exatamente como será o futuro, mas o passo está acelerado. Teremos que nos acostumar com a ideia de trabalhar com as máquinas | W Futurismo
Jaqueline Weigel – Gazeta do Sul, abril 2018
Tive o prazer de participar nessa semana de um evento com Charles Betito Filho e Sophie Maclaren, da Universidade de Oxford, ambos especialistas em Mindfulness e ela em Liderança no Centro de Empreendedorismo Social da mesma universidade.
O futuro do trabalho tem sido pauta constante e já sabemos que os líderes da nova era lideram com paixão, por propósito e por impacto. Na era digital, negócios e propósito andam juntos em torno da criação de um mundo mais sustentável. A automação ameaça os trabalhos mecânicos e os grupos intelectuais, cujo trabalho, em volumes cada vez maiores, é mais eficiente quando entra em cena tecnologia como a inteligência artificial.
A economia aberta já mudou o cenário do mundo. Cada dia mais empresas se dão conta de que tamanho não é mais documento e o formato tradicional pode estar com os dias contados por diversas razões, mas essencialmente por um aspecto muito simples: perderam a competitividade. Ninguém sabe exatamente como será o futuro, mas o passo está acelerado. Teremos que nos acostumar com a ideia de trabalhar com as máquinas. (Leia nesse artigo uma análise sobre a nossa realidade atual)
Sophie lembrou que as pessoas não gostam de mudança nem de rotas desconhecidas. Como podemos nos preparar para tantas novidades? Controlando a mente é a resposta.
Meditação é uma ferramenta do Mindfullness, que significa estado desperto, presença, estado consciente. Desenvolver nossa mente como fazemos com os demais músculos é a única forma de lidar com este novo mundo desconhecido.
Temos que nos fortalecer internamente, ter resiliência, aprender a lidar com a mudança diária e com a troca do que conhecemos por algo novo todos os dias. Temos que nos adaptar e desenvolver definitivamente nossa inteligência emocional, ou entraremos em colapso.
Mindfullness é caracterizado por três aspectos: intenção ou propósito, presença e não julgamento. É um estado, uma atitude perante a vida, que podemos cultivar e manter na maior parte do tempo, se formos dedicados e alertas. É momento de voltar para si mesmo, de controlar o que pensamos e fazemos, de não embarcar no tsunami da revolução digital, porque ela é só o começo das grandes mudanças que virão nos próximos 20 anos. Dedique tempo para desenvolver sua mente e sua essência. (Saiba mais sobre a Transformação Cultural do Mundo nesse artigo).
Quando a tempestade passar, é só o que você terá de permanente para seguir em frente.