A capacidade imaginativa é uma das grandes competências do novo século. Então, decidi criar uma narrativa sobre a possível vida em 2030.
Você acorda de forma natural e com calma. A casa inteligente abre as janelas, coloca sua música preferida e, na cozinha, o café é preparado a seu gosto.
Um painel com paisagens tranquilas é exibido na parede enquanto você toma banho em um chuveiro que regula a água e garante que ela seja reaproveitada. Sua casa, com energia renovável, é extremamente agradável e funcional.
Você não se preocupa mais com horário, com trânsito, com reuniões estressantes, porque a maioria das pessoas trabalha de casa ou de onde estiver, já que as reuniões passaram a ser virtuais.
Portanto, você só visita a empresa para a qual trabalha para rever colegas e discutir temas que precisam de interação humana. Ir ao trabalho passou a ser uma pequena parte agradável do seu dia.
A bipolaridade na política não existe mais, a renda mínima básica já é uma realidade. As pessoas usam dispositivos de monitoramento de saúde e roupas com sensores.
A maioria dos produtos consumidos será produzida em impressoras 3D[FZ1] , já existem carros autônomos, e o atendimento na saúde é feito pelo chip implantado em baixo de sua pele de forma preventiva.
Não temos mais telas e IPhones, porque usamos lentes com sistemas inteligentes que nos fornecem informações atualizadas sempre que acionamos o dispositivo.
A engenharia genética já imprime órgãos e tecidos humanos, portanto a cura de todas as doenças já está à disposição em camas chamadas MedBeds, gratuitas em centros especiais em todas as cidades do mundo.
Escolhemos quando e onde trabalhar, e temos tempo livre para viajar, viver e estar com quem amamos.
Muitos postos de trabalho desapareceram, e várias pessoas já têm mais do que um trabalho ao mesmo tempo. Estudam constantemente, fazem pequenas graduações sempre que necessário e trabalham em grupos ou em pares.
Sustento não é mais um assunto relevante, visto que a maioria já conquistou sua estabilidade financeira. Os ricos não existem mais e a classe média é a grande população do mundo.
Em 2030 os idosos vivem em lares agradáveis, monitorados por robôs e enfermeiros. As crianças e os animais carentes convivem juntos em centros de acolhimento muito bem equipados, onde uns cuidam dos outros e contam com profissionais amorosos para prepará-los para a vida adulta. Sendo assim, não há mais moradores de rua.
Professores, pais e líderes empresariais se reúnem mensalmente para debater o futuro do país e tomar decisões que impactam futuras gerações, e o governo patrocina estes encontros.
Os investidores atuais praticam o give it back: quanto mais afluentes se tornam, mais devolvem recursos à sociedade em forma de patrocínio de projetos altamente qualificados.
Assim, a partir de um possível retrato de 2030, pergunto a você: o que o seu 2020 tem a ver com esta história? Tome decisões e engaje-se com nosso futuro!
Feliz 2020!
Jaqueline Weigel
Futurista Global e Pós Humanista
Publicado originalmente em Gazeta do Sul
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