por Elzo Guarnieri, CEO W Mentoria e Coaching
Tornar melhor algo que já existe, ou fazer algo já existente de uma maneira radical e surpreendentemente criativa e diferente – essas são duas possíveis definições do que chamaríamos de inovar.
Estamos vivendo um momento crucial e excitante na nossa existência como seres humanos. O mundo tal qual conhecemos hoje está conhecendo os limites de seu crescimento e evolução através de aceleradas explosões demográficas (seremos 10 bilhões em pouco tempo) que multiplicarão as necessidades de todos em todas as áreas. O que funcionou até agora e nos trouxe até o momento presente já não nos levará para a próxima década e adiante. Isso levanta questões básicas sobre o que e como transformaremos a nós mesmos e aos nossos negócios.
Um número crescente de executivos e empresários no mercado brasileiro que não apenas se questionam sobre o futuro e se preocupam sobre esse tema, mas que estão empenhados na busca de respostas que provoquem uma real inovação nos conceitos de seus negócios, na maneira de olhar seus segmentos de mercado, no jeito de se aproximar de seus clientes e fornecedores; estão na busca de ideias e processos criativos concretos que os levem para o próximo passo de uma jornada de sucesso pela próxima década. Esse questionamento e procura pela inovação estão levando verdadeiras “procissões” de executivos em peregrinação para o Vale do Silício, com presença em “webinars”, palestras, cursos, tudo isso na pesquisa e na esperança de encontrar respostas para seus desafios.
Apesar do grande volume de dados e informações oriundos desses esforços, os quais certamente somam ao conhecimento de todos que se põem em contato com essas fontes, ainda assim, resta muita dúvida, confusão e incerteza sobre o que e como exatamente fazer essa transição de maneira sustentável e responsável. É certamente recomendável a adoção de cautela e discernimento ao absorver essas informações que muitas das vezes são apenas conceitos genéricos, com conteúdo vago e que não respondem verdadeiramente a essas perguntas. Cuidado com ações desesperadas e impensadas!
Criatividade apenas não basta!
A jornada de inovação de um negócio precisa ser estudada, analisada e planejada cuidadosamente para não se cometer erros fatais, ou mesmo, cair no descrédito da organização. Cada empresa é um “ser único”, com DNA próprio e nada deve ser copiado, mas sim desenhado a partir de conhecimentos sólidos, adquiridos a partir de uma educação estruturada sobre o tema.
Passamos da 47ª posição, em 2011, para a 69ª atualmente no ranking mundial dos países mais inovadores. Ainda assim, e apesar de mais de 50% das empresas no Brasil afirmarem não possuir um processo estruturado para a inovação, a boa notícia é que a motivação para inovar existe, é grande e explícita. Vamos aproveitar e fazer o Brasil acontecer de verdade!
