Tenho observado atentamente algumas pessoas no desempenho de seus cargos de gestão e liderança, e percebi um padrão de comportamento bastante nocivo ao ambiente e aos negócios, especialmente em negócios de pequenos e médio porte: o “gestor mimado”.
Normalmente bem sucedido socialmente, este personagem tem facilidades, privilégios, um batalhão de pessoas à sua volta e uma fantasia que o mundo gira em torno das suas necessidades.
Normalmente bem sucedido socialmente, este personagem tem facilidades, privilégios, um batalhão de pessoas à sua volta e uma fantasia que o mundo gira em torno das suas necessidades.
Observando suas atitudes, percebo que são ansiosos, apressados, trabalham mal, transformam sua própria vida num inferno diário e impactam negativamente a todos que os cercam no ambiente profissional. Cobram, implicam, criticam, responsabilizam os outros pelo fracasso e não tem a menor idéia do que é alta performance.
Quando confrontados, explicam-se, esquivam-se, relutam ou atacam. E aos poucos vão criando a sua volta um clima ruim, com pessoas aprisionadas temporariamente na zona de conforto, que usufruem algumas vantagens mas não se importam nem um pouco com o negócio do qual fazem parte.
A isto, os “mimados” chamam de falta de comprometimento ou lentidão de performance. Este pode ser um problema sem solução, porque o causa raiz é a atitude do personagem principal que precisa desenvolver habilidades de gestão e liderança mas não o faz, simplesmente porque no fundo acha que não precisa.
Negócios neste formato estão destinados a fechar ou a sangrar permanentemente. Pessoas acabam saindo, clientes declinam propostas porque percebem as fragilidades, e concorrentes mais espertos os engolem no mercado.
Minha dica é: cresça ou não abra um negócio. Você tem responsabilidades quando o faz. Com você, com os outros e com o mercado.