Ser digital é estar aberto, ampliar o foco e explorar novas fronteiras
Inovação virou a pauta principal de 2018. A transformação digital ainda não é o principal assunto de muitas empresas brasileiras, mas vem tomando um espaço cada vez maior nas discussões do mercado. A tecnologia é a grande estrela da era digital, e só terá sucesso se pessoas adaptarem seu mindset ao modelo digital.
Tecnologia vai além de TI, hardware, plataformas e apps. A conectividade fez com que a comunidade global criasse uma força gigante com a troca de informações, de aprendizado e de mudança. O mundo está aberto.
Tecnologia e transformação digital
Competência coletiva agora é mais importante que o desenvolvimento individual. Assim como algumas comunidades animais, a física social mostra que podemos aprender com comunidades de animais, como abelhas e formigas, que trabalham juntas com base em inteligência coletiva.
Em alguns momentos, tenho a impressão de que alguém apertou o botão reset do mundo e que agora todos teremos as mesmas oportunidades. Precisamos nos unir e não mais competir. Gerações diferentes criam alianças poderosas, pessoas com conhecimento complementar tem muito mais potencial que qualquer um de nós sozinho.
O novo mercado exige um ator consciente, desapegado, inteligente e capaz de transformar as coisas à sua volta. As habilidades profissionais que desenvolvemos até agora tem pouca utilidade no mundo digital, onde novas ferramentas e uma nova linguagem ocupa o espaço da antiga linguagem de negócios rapidamente.
Liderar esta transformação passou a ser o desafio para os gestores e empresários, e um grande número deles ainda declara que este assunto não é prioritário ou que deve ser pauta da diretoria.
O potencial da Cloud, do Big Data, da Inteligência Artificial e IoT (Internet das Coisas) impactou a cadeia de consumo global. O tamanho do Brasil e a crise econômica atrasou a entrada do Brasil neste movimento, aliada à nossa cultura de baixo protagonismo e muita reclamação.
No entanto, no Global Summit da Singularity University deste ano e no meu curso sobre Exponential Series na mesma universidade, o grupo de brasileiros é relevante, o que nos mostra que nossos early adopters estão trabalhando duro para nos colocar neste movimento.
A transformação digital é a primeira das grandes transformações de muitas que vem por aí e que trarão grandes desafios para os negócios atuais. Digital não tem a ver só com hardware e TI.
O ser humano da era digital
CIOs com mentes obsoletas atrapalham mais que influenciam a transformação. TI não será o centro do negócio, e digitalizar não é somente criar uma plataforma ou um app; é mudar o modelo mental das pessoas do negócio através da tecnologia e da digitalização.
Ser digital é estar aberto, ampliar o foco, explorar novas fronteiras, usar os recursos para melhorar a experiência do cliente e causar impacto positivo na sociedade. Ser ágil, analisar dados, tomar decisões, testar, aprender e escalar.
E quem anda na frente nesta transformação do mundo? Entre os países, tem sido a China. Grandes potências podem sair do podium nos próximos anos e darão lugar a países emergentes com novas competências.
No mercado, gestores tradicionais precisam se tornar líderes exponenciais, ou ceder seu lugar para eles, que mostram um novo modelo com habilidades inéditas que os tornam líderes de uma era, não apenas de pessoas.
Cargos darão lugar a personagens, metas darão lugar a missão, controlar dará lugar a convidar para crescer. Mais do que ensinar novas técnicas de liderança, precisamos criar um novo estado de ser e um novo conjunto de atitudes que combinem melhor com a era exponencial e suas características.
Falar apenas em novas competências torna pobre a discussão do que será uma das maiores missões do ser humano: consertar e transformar o planeta através dos negócios.
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