O futuro do trabalho

por | abr 25, 2016 | Sem categoria

Muitas são as mudanças nos últimos 55 anos no formato e ambiente de trabalho. De 2010 a 2015, iniciamos a era da liberdade de escolha, com local e horário flexível, home office, mesas compartilhadas. Em 2016 entramos na Quarta Revolução Industrial com a internet potencializada e a inteligência artificial quebrando profundamente os paradigmas e modelos humanos vigentes até agora. Neste período, que promete ser intenso até 2020, haverá bastante questionamento e mudanças sociais a todo vapor.
O modelo de emprego com as leis trabalhistas vigentes será extinto. Seremos empreendedores trabalhando por projeto. As carreiras serão vivas, dinâmicas  e multidimensionais. A  aposentadoria deixa de existir, já que há longevidade maior que em outras épocas.  No Fórum de Davos deste ano a discussão trouxe conclusões bastante úteis: não controlaremos as máquinas, existirá uma mudança estrutural na vida, na carreira das pessoas e nos negócios. A sociedade passará por mudanças profundas e existem muitas promessas pro futuro, e igualmente ameaças. O trabalho intelectual será substituído pela robotização. Em 10 a 15 anos, algumas profissões desaparecerão, como telemarketing, corretores, carteiros, jornalistas, professores, web designers e outros. Os robôs substituirão alguns dos trabalhos humanos que estão se mostrando insuportavelmente falhos. Para os negócios haverá novas oportunidades.  A era do “dinheiro não é tudo” já está valendo e a interação humana vem sendo altamente potencializada. Os grandes focos de influência da nossa década serão: a tecnologia, a globalização, a mudança demográfica e as mudanças sociais.

Existe uma grande ameaça aos empregos especialmente nas áreas de serviço. O Watson, recém lançado pela IBM, substitui as centrais de atendimento inadequadas e tem uma capacidade 1.000 vezes maior do que a humana . Cada vez que um computador aprende uma habilidade empregos desaparecem. Já existem experiências como drones para fazer entregas de postagem em locais extremos. Nos EUA, alguns robôs ensinam matemática nas escolas. Entraremos na era do desemprego tecnológico.  47% dos empregos atuais estão em risco. Colarinhos azuis, os famosos funcionários de serviços serão substituídos. Colarinhos brancos, executivos que ganham salários altos mas cumprem cargos administrativos serão os novos desempregados. Frentes polêmicas como a substituição de médicos e advogados por atendimentos robotizados. Teremos milhares de novas carreiras e fusões de carreiras atuais. Haverá mais de uma carreira durante a vida e mais de um trabalho ao mesmo tempo. As universidades precisam estimular cada vez mais a criatividade tecnológica para não ficar um passo atrás do mundo nesta discussão que já iniciou. Ela não pode ser adiada e é muito importante que possamos entender os novos dilemas da vida, da carreira e dos negócios. O mundo novo está entre nós. Adapte-se imediatamente ou correrá um risco iminente de ser descartado.

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