O termo “disrupção” foi cunhado pelo professor de Harvard Clayton Christensen. Ele é usado para descrever inovações que oferecem produtos acessíveis e criam um novo mercado de consumidores, desestabilizando as empresas que eram líderes no setor. Empresas precisam criar boas experiências ao consumidor. A cabeça do cliente mudou.
Enquanto empresas resistentes insistem em modelos de gestão e negócio antigos, empreendedores avançados quebram modelos de negócio e saltam para o topo com uma velocidade jamais vista. É tempo de quebra de paradigmas, de mudança radical de surpreender e arriscar antes de ser descartado. As empresas não suportam mais a lentidão das operações, o mimimi entre as pessoas, a caça a problemas e culpados e o atraso na evolução.
Estamos no mundo VUCA, volátil, incerto, complexo e ambíguo. Não há fórmulas prontas, nem garantias. É preciso redesenhar, testar, bancar novas experiências, mantendo o foco naquilo que o mercado precisa não no que o acionista deseja. O centro de gravidade do poder mudou, e CEO’s e diretorias precisam se conectar a novas formas de pensar. O velho mundo e a velha escolha morreram. Não podemos mais perder tempo insistindo em rodar nossas fitas cassete.
A geração millennial sacudiu o mundo, a tecnologia revoluciona nossa vida todos os dias, a sociedade mudou. Não podemos mais ficar presos à crise do Brasil, reclamando, lamentando e paralisados. Enquanto trocamos a casca, o mundo se repagina. Precisamos passar o planeta a limpo e isto requer uma nova atitude de cada um de nós. É preciso desaprender, eliminar, destruir para construir, especialmente ideias fixas, engessadas e atitudes medíocres. O mundo novo precisa de pessoas abertas, curiosas, corajosas, capazes de navegar em terreno incerto sem perder o humor, sem trazer carências, traumas e medos para a mesa da vida. Empresas que insistirem em modelos hierárquicos, de comando e controle desaparecerão. Profissionais que não desenvolverem habilidades comportamentais novas, e mantiverem o foco no conhecimento e na experiência serão descartados. Pais que não compreenderem o novo universo onde seus filhos se desenvolverão entrarão em ruptura familiar e sofrimento. Cidadãos que não se engajarem no todo enquanto cuidam com dignidade de suas vidas não terão espaço. Bem vindo ao mundo novo, que certamente é muito mais interessante que todos os mundos que vivemos até agora.