2019 será um ano de decisão para quem fica ou deixa o mercado e os C-Levels não estão preparados para o futuro.“O Futuro é Plural e Humano!” Precisamos nos acostumar com esta ideia. Futuros normativos, com visões particulares, não são suficientes para que sociedade e empresas construam futuros sustentáveis. A revolução tecnológica e as ondas de inovação são um pequeno pedaço na roda de transformação do mundo.
Não existe uma verdade absoluta sobre o futuro, nem formas de prevê-lo. Cada um de nós pode e deve imaginar e trabalhar para construir o futuro desejado para si mesmo e para seu ambiente. Precisamos ainda harmonizar a relação entre o passado, o presente, com o futuro que está sendo construído.
Partes do passado não terão continuidade, mas não podemos desonrá-lo. Podemos experenciar o presente e olhar para o futuro com visões plurais.
Este ano chega com a missão de “furar as bolhas” que estão se formando em torno das perspectivas de futuros do mundo.
Muitas fórmulas enlatadas estão viralizando como a moda do momento, e não podem se tornar verdade ou caminho único. Um mercado onde todo mundo faz o mesmo é pouco perene e nada relevante para futuros de longo prazo.
Acredito ser fundamental que pessoas e empresas possam se preparar para esse futuro. Para tal, é preciso voar mais alto e entender as forças impulsionadoras de nossa época. Não podemos mais esperar pelo futuro, temos que construí-lo na prática.
O que está acontecendo é muito maior do que imaginávamos. É uma mudança planetária, talvez universal.
O SER HUMANO PRECISA DE PROPÓSITO
O ser humano precisa encontrar um sentido maior em tudo que vive e faz. Quando trazemos uma percepção maior, inclusive espiritual para esse movimento, fica mais fácil perceber e se conectar com as mudanças de forma positiva.
Essa compreensão evita a inconstância de decisões e altos e baixos no engajamento, que se apresenta em formas de extrema empolgação ou profundo desânimo.
Nos últimos anos criamos uma guerra entre o mundo linear e o mundo exponencial, entre o analógico e o digital, entre o velho e o novo. Talvez o novo só aconteça quando o velho se transformar.
Temos que pensar em criar o novo não em melhorar o que existe ou em produtividade. O termo mais com menos foi ressignificado.
De outro lado, não é possível apagar o mundo que construímos, começar do zero e dizer que nada do que foi feito até agora valeu. Esse é um posicionamento pouco inteligente.
A ERA 4.0
A era 4.0 teve seu início entre os anos de 2007 e 2008, foi anunciada em 2016, e nos últimos dois anos vivemos com euforia desta ideia, criando discursos bipolares e midiáticos sobre os anúncios do fim do mundo da forma que conhecemos.
Algumas pessoas negavam veementemente os sinais de futuro, e optaram por continuar vivendo suas vidas como se nada real estivesse acontecendo. Outras mergulharam de cabeça na onda digital, hipnotizados sem questionar o suficiente e sem parar para pensar qual futuro realmente querem para nosso mundo humano.
Já existem grupos relevantes colocando luz em discussões importantes. A moralização do nosso planeta, questionamentos éticos, posicionamentos ligado a valores humanos, preservação da integridade humana e um grande destaque para os limites da tecnologia.
Alguns futuros anunciados são assustadores e nada bons para a raça humana. E as grandes massas compram narrativas fantasiosas de coisas pouco prováveis de acontecer e muito perigosas para a raça humana.
Agem como se todos os problemas do mundo realmente pudessem ser resolvido em poucos anos, como se algumas startups pudessem solucionar os grandes problemas dos recursos naturais do planeta, e como se tornar meio robô fosse algo incrível. Não sei se é incrível, precisamos questionar e ter opções de não nos tornarmos este futuro colonizado.
ÉTICA NOS FUTUROS
Existe um conselho ético global sendo desenhado. Ele tem o objetivo de analisar o que queremos permitir ou não, para preservar a vida e a integridade humana. Enquanto isso, também existem verdadeiras indústrias do futuro pregando abundância e vendendo escassez.
Existem futuristas fazendo previsões com base em desejos pessoais. Existe tecnologia que pode ser usada para o bem e para o mal. E existe uma grande plateia que compra os shows sem questionar.
Que 2019 seja um grande ano para questionar e aprender com os fracassos já percebidos da euforia digital.
Mundo, Mercado, Sociedade, Estratégias de Futuros Negócios, Futuro do Trabalho, Ética Digital, Sustentabilidade Humana, Foresight Global e Liderança Exponencial serão assuntos na pauta de palestras e cursos da W Futurismo e do canal W Future School.
É preciso se inteirar dessas pautas para agir no momento certo.
Venha aprender mais e participar desse movimento para construirmos um mundo melhor no futuro.
Por Jaqueline Weigel
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