Um educa, o outro vende… onde você está apostando suas fichas?
Futurismo ou oportunismo? O papo de hoje é sobre o aprendizado futurista. Navegando pelos diversos ecossistemas digitais, percebo claramente que se apresentam dois tipos de personagens nas abordagens sobre o futuro.
O primeiro ponderado, embasado em estudos e consistente; e o segundo, regado a muito marketing, a teoria rasas, a ameaças e a um certo terrorismo que anuncia o fim do mundo atual, do emprego, da raça humana e do sistema laboral.
Há um fundo de verdade nestas ameaças, sem dúvida, mas nos estudos sobre futurismo aprendemos que um bom futurista traduz tendências, cria empatia, intimidade, incentiva pessoas a imaginar criativamente cenários futuros para que elas se aproximem de todas estas informações e tomem melhores decisões no presente.
Futuristas sérios não fazem predições e, sim, trazem clareza sobre coisas que já acontecem e tendências que podem ou não acontecer nos próximos anos. O futuro não é conhecido por ninguém.
O mercado é livre e cada um aborda seu público ou cliente como desejar. Estamos criando novas experiências. Assuntos novos exigem responsabilidades. O que estamos gerando nas pessoas com esta enxurrada de notícias sobre o desconhecido, o disruptivo, o futuro do mundo?