Felicidade não é para gente rasa

por | ago 17, 2015 | Sem categoria

Sabemos que o FIB, índice de Felicidade Interna Bruta, criado no Butão, é tão importante para o desenvolvimento de um país quanto o PIB, Produto Interno Bruto. Há um momento de encontro entre o tangível e o abstrato, o prático e o filosófico, a causa e a meta, a ciência e a espiritualidade. Não estar aberto a isso ou não pensar em considerar esta uma possibilidade pode ser um sinal de ignorância. Evoluímos em muitas áreas, especialmente nas inteligências e na praticidade da vida. Em contrapartida, sabemos pouco da vida real, regada a prótons e elétrons, as combinações diferentes do mesmo fluido, e força motriz de todas as galáxias. Espiritualidade é considerar que há algo maior que nós mesmos. Pessoas espiritualizadas são comprovadamente mais felizes.

De forma geral, quando fazemos perguntas sobre o que as pessoas desejam na vida, no trabalho, ou qual é a grande meta de sua existência, a maioria das respostas vem em forma de clichês: “quero ser feliz”, “quero ter reconhecimento”, “desejo sucesso”. Ouvimos isso durante anos, e isso é o que todo mundo quer! Mas este é o resultado de algo não o objetivo final. E é tão impermanente quanto a vida.  O sucesso ou a felicidade da geração anterior muda de forma nas gerações atuais. Quem foi sucesso ontem, é pessoa comum hoje, e vice versa.

Então, o que desejamos de verdade? O que nos faz sair da cama todos os dias do ano para lutar? Dinheiro? É pouco. Satisfação? É só comer um chocolate. Reconhecimento? De quem , porque? A maioria das pessoas não têm estas resposta. Sequer algum dia pensou nestas perguntas. Módulo robótico, raso, automático.

Fomos capazes de viver uma vida inteira adormecidos. Fomos condicionados a fazer muito e pensar ou questionar pouco.  Felicidade não pode ser um objetivo. É sem forma, sem medida, sem sentido por si só. Não estamos nesta passagem para sermos felizes, e sim para evoluirmos, para criar feitos que sejam significativos para nós mesmos, para quem nos cerca e para o mundo. Ser feliz por ser feliz é pensar pequeno, limitado intelectualmente. Estado de alegria também não é felicidade, é só estado de alegria. Desejo de ser reconhecido, fazer diferença, gostar do que faz também entram nesta classe. Ordem errada, tem respostas mais profundas antes destas. Só fazemos diferença quando fazemos algo relevante, quando usamos nossos talentos, quando sabemos por que e para que estamos aqui. O mundo anda cansado de gente rasa, óbvia, mental. Precisamos nos tornar seres plenos, interessantes, proprietários de nossas experiências e capazes de fazermos escolhas e renúncias sem tantas reclamações. Comece respondendo, o que é ser feliz para você? Que diferença você faz para o mundo que vive? Se deixasse de existir, que falta faria, a quem e por que. Bom sábado, boa vida, boa reflexão.

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