Área de gestão de Recursos Humanos, eliminar ou corrigir

por | out 27, 2010 | Sem categoria

O RH tem estado nas dicussões estratégicas nos últimos anos. Este fato surgiu da percepção real que não temos mais outro caminho para atingir resultados e progresso senão através de pessoas.
Com a falência do modelo taylorista de gestão, funções desse departamento, com exceção de algumas poucas tarefas administrativas, foram transferidas em gestões mais avançadas para as equipes existentes nas áreas operacionais, e administradas pelas pessoas que tem uma responsabilidade direta pela qualidade de trabalho.


Sabe-se que o RH tradicional tem prestado, até agora, atenção demasiada aos conhecimentos técnicos. Funcionou até aqui, mas a partir de agora precisamos fugir do tecnicismo e criar um novo modelo de apoio à gestão, que não significa eliminar hierarquia e fugir de processos, apenas redistribuir responsabilidades e sair do caos engessado atual.
No modelo futuro, o recrutamento e seleção obrigatoriamente precisam ser feitos pelo gestor, e muitas vezes, pela equipe. No Google isto acontece com sucesso.
Na escolha final do candidato, é inteligente levar em consideração o objeto da paixão do entrevistado, seus valores e sua atitude. Estes itens são determinantes no cenário atual e futuro. E o RH tradicional está totalmente despreparado para fazê-lo.
No futuro, tarefas como estas não dependerão de pessoas que internamente se ocupem apenas disso.As responsabilidades serão distribuídas entre cada pessoa, e o controle perderá força, já que pessoas trabalham em ritmos diferentes.
O planejamento de carreira será de responsabilidade do profissional, não mais da empresa ou do RH, que apenas facilitará este caminho. Não existe mais a possibilidade de empresas tomarem nas mãos a carreira de seus funcionários de maneira patriarcal.
As regulamentações de sucessão serão inúteis , porque se transformam num ritual pernicioso.
Programas de formação e especialização serão um auxílio adicional, e se atraentes, serão disputadas entre os colaboradores, que tentarão tirar o máximo proveito.
Treinamentos em sala de aula serão questionáveis ma maioria de casos.
O feedback será uma prática constante e precisamos entender que pessoas aprendem o máximo quando discutem seu trabalho com outras pessoas, tomam decisões relevantes por conta própria e sabemos por outros se o que fizeram estava certo ou errado.
Teremos mentores, como na Gore e na Semco, que serão co-responsáveis pelo desenvolvimento do colaborador.Colaboradores treinarão colaboradores.Tarefas de Departamento Pessoal atual representam desperdício, restringem a responsabilidade de gerentes e equipes e centralizam as decisões de modo inadmissível. 
O princípio da auto- regulação perpassa a organização inteira. Isto traz maior relevância para o trabalho, já que possibilita que nenhum gerente prepare treinamentos inúteis.
Treinamentos externos são assumidos pelos próprios profissionais que assumirão sua carreira de modo auto-suficiente.
O departamento de RH passará a fazer parte da inteligência estratégica da empresa e identificará bons fornecedores para serviços de desenvolvimento.
Parece sonho futuro? Não é, acredite. Algumas empresas pioneiras já compraram a idéia e apoiamos esta implantação em 100%. É só uma questão de tempo.

Weigel Coaching e Código Beta em parceria, implementando a cultura de coaching e atualizando modelos de gestão.

Fonte: Metas Flexíveis, Niels Pflaelging e Coaching Corporativo, por Jaqueline Weigel

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