O final do ano se aproxima. 2015 foi um ano difícil e atípico para todos os brasileiros, e talvez para todos cidadãos do mundo. Ano de mudanças severas, notícias difíceis, eventos naturais, guerras, reformas e mudanças. Estamos no escuro. Ninguém sabe o que vai ser, como será e o que nos espera. Como avaliar um período com tanta adversidade se fomos pouco preparados para isto? Brasileiros são otimistas por natureza, e resilientes. Penso que este pode ter sido um ano desafiador, diferente, do qual podemos extrair reflexão e aprendizado. Revisamos nossas vidas, nosso trabalho, revisitamos planos de negócio, mudamos o foco. Talvez nunca tenhamos olhado para os pequenos detalhes com tanta precisão. Fizemos uso da criatividade, da resignação e compromisso de continuar a luta por nossas vidas e por um Brasil melhor.
Em 2016, as previsões político econômicas não são boas, mas podemos continuar avançando e tendo esperança de que tudo que está acontecendo terá fim e servirá para mudar nossa cultura e levar o país e seu povo a um patamar mais elevado de consciência. Estamos redescobrindo o Brasil, e temos a possibilidade de moldá-lo de outra forma, de livrar-nos do jeitinho brasileiro e do módulo corrupto que nos embala a tantas décadas. Queremos um país decente, com condições mínimas a todos que vivem aqui. Queremos um governo presente, que de forma limpa promova o progresso. Precisamos de um povo honesto, trabalhador, que mantém sua alegria, mas sabe de suas responsabilidades. O que virá? Não sei, ninguém sabe. O que era ontem já não serve mais amanhã. O mundo não virou algo descartável, mas sim um lugar que vem se reciclando de forma veloz e impactante. Sem apego e sem medo é preciso seguir em frente.