Ouço as pessoas falando sobre a vida e sobre a carreira e conclui que há muita gente perdida. O que sou, o que quero fazer, fiz as escolhas certas, como saber o que gosto e como ter uma vida plena. É dinheiro que possibilita tudo isso, é sucesso profissional, é casar e ter filhos ou é fazer o que gosta?
Nenhuma destas respostas e todas. Mas o que faz com que uma pessoa se sinta plena é quando ela equilibra as diversas áreas da vida, que são muito mais extensas que vida e trabalho. Profissional, financeiro, emocional, espiritual, íntimo, familiar, intelectual, lazer, físico, emocional. Estas são as principais áreas que todo ser humano deve nutrir sem desequilíbrio. A sensação de dívida consigo mesmo vem de não nutrir estas áreas em harmonia. Mas isto não basta. É preciso entender a vida e suas nuances, fazer a leitura imparcial dos fatos, saber de onde vem e para onde vai, quais são os principais valores que devem ser nutridos e respeitados e qual é a principal missão como pessoa. No seu papel humano, você existe para que? Certamente o Criador não nos criou para sermos mais um, ganhar dinheiro, ou simplesmente acordar, comer e dormir.
Há algo mais. Ter sucesso e ser feliz também não são objetivos, são resultados de esforço e de conquistas. Como então saber qual é seu DNA? Comece a ver sua relevância, seus talentos, o que você faz bem desde pequeno. Como contribui com a sociedade, com sua família, com o mundo. Somos únicos, comuns e especiais ao mesmo tempo. Quando você descobrir como usar seus talentos e valores, saberá a que veio, e então a vida terá outro sabor. O que fará diferença não é fazer o que você gosta e sim fazer o que nasceu para fazer. Quando aprender a colocar este tempero em tudo que faz, a vida se tornará colorida. Busque. Não viva como um ser mecânico, cuja passagem foi insignificante para o mundo. É tempo de refletir e de acontecer.