Liberdade no latim significa o direito de fazer escolhas de acordo com a própria vontade. Na filosofia, a liberdade é classificada como a independência, o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, desde que não prejudique outra pessoa.
Libertários não concordam com nenhuma prática que envolva agressão a soberania que o ser humano tem sob o seu corpo, sua propriedade. Sempre se manifestará publicamente a respeito dessas questões, procurando colocar regras impostas em xeque, questionando os eventos que supostamente são para o bem de todos.
Sou a favor do questionamento, e cuido muito no dos termos certo e errado, esquerda e direita, porque eles sempre dependem do tema, do ponto de vista e do objetivo relativo.
Acredito em um futuro livre, com humanos donos e agentes de sua própria existência. Não podemos mais aceitar manipulações, colonizações ou padrões do que apenas alguns consideram adequado ou normal para nossa sociedade. O normal é fabricado.
Para exercer a liberdade, é preciso responsabilidade. Precisamos filtrar com sabedoria tudo que se apresenta como caminho único para o bem coletivo.
Não quer se vacinar? É seu direito, mas viva dentro dos limites sociais que não vacinados precisarão respeitar frente às escolhas que fizeram. Se você se vacinou, ótimo, siga a vida e evite catequizar quem escolheu não se vacinar, e saiba que mesmo assim, acesso a tratamento é um direito de todos.
Seja coerente com suas escolhas, continue seguindo os protocolos e não se cale frente a quem os desrespeita. Seja ativo e pró-ativo, só assim o mundo será diferente.
Ninguém sabe sobre as consequências da vacina ou da não vacina. A própria ciência está em transformação e tudo e um experimento. Precisamos de mais tempo para ter dados concretos.
Economia, política e vacina são polêmicas que tem atrasado nosso caminhar para o futuro. A pandemia não vai acabar, as coisas não voltarão ao estado de antes e o próximo presidente não salvará o Brasil de si mesmo.
A economia deve crescer lentamente daqui para frente. É hora de parar de correr atrás de dinheiro e prestar atenção no que realmente garante a vida neste planeta.
Politize-se mas não polarize. Vote bem este ano. Enriqueça seu pensamento sempre que puder ouvindo diferentes pontos de vista.
Respeite o momento do mundo. Seu direito de ser livre acaba quando você sai da sua casa e convive com outras pessoas. Precisamos coexistir e seguir a vida da forma como é possível agora e criar uma nova realidade. Chega de barulho. Ele nos faz perder o foco.
Enquanto isso, a vida avança. Temos que assumir o volante do futuro que queremos, ou nossos descendentes não terão vida alguma possível por aqui. O alerta vermelho já foi acionado. Ultrapassamos os limites que o planeta precisa para se manter e nos oferecer uma vida minimamente possível por aqui.
A pandemia pode não acabar, as coisas não voltarão ao estado de antes e o próximo presidente não salvará o Brasil de si mesmo.
Jaqueline Weigel, Jornal Gazeta do Sul, 24 de janeiro de 2022
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