Os super humanos da era digital

por | jul 11, 2017 | Sem categoria

Como podemos viver e trabalhar em um mundo que evolui constantemente?

As tecnologias que antes eram usadas isoladamente estão em convergência. Os antigos paradigmas são rompidos todos os dias. O tradicional modelo de viver e trabalhar tornou-se obsoleto e precisamos de ajuda para entender e conduzir a mudança.

A sociedade está disruptada, o mercado mudou radicalmente, nossa carreira está em looping e os negócios tradicionais em cheque caminhando para o funil da extinção.

Há quanto tempo fazemos as coisas do mesmo jeito? Como podemos achar que em um mundo que evolui constantemente temos a opção de seguir trabalhando e vivendo da mesma forma?

Os tempos estão mudando

Na próxima década, o jogo dos negócios mudará radicalmente. Uber e Airbnb foram só o ponto de partida. Empreender virou um assunto científico e, como tudo, mil fórmulas mágicas aparecem de todos os lados. Empreender hoje tornou-se algo barato, mas exige uma inteligência criativa acima do comum.

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O jogo dos negócios mudará radicalmente – Uber e Airbnb foram só o ponto de partida (Crédito: Shutterstock)

Os novos líderes corporativos tem um modelo mental inclusivo, global, abundante, lógico e nada óbvio. Os empreendedores de hoje são jovens, visionários, rebeldes corajosos, com preparo e conhecimento.

Eles tem uma missão comum: resolver problemas sociais do planeta e impactar bilhões de pessoas. As empresas tradicionais não conseguirão manter-se competitivas por muito tempo, disto já sabemos.

Os novos investidores do mundo também mudaram. Já aceitam investir em vários negócios sabendo que alguns não darão certo mas os que dão compensarão o investimento. E o bem social também virou uma premissa.

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A sociedade está disruptada e a inovação está em tudo (Crédito: HBR)

A inovação está em tudo. O pensamento linear não combina com inovação porque aprisiona a criatividade em torno de processos falidos e ineficazes. As Organizações Exponenciais (ExOs) são dez vezes mais velozes, eficientes e baratas que as que conhecemos, e serão as empresas do futuro.

Apoiadas em estruturas inteligentes, dedicam muito do seu tempo pensando em como melhorar o planeta, a experiência do cliente todos os dias e entram em cena fazendo o que ninguém até então teve coragem de fazer: romper com o modelo mental de escassez e da ameaça e trocá-lo por uma oficina pulsante de idéias fartas e criativas, que resolvem muitos dos problemas globais em passes de mágica.

Um olhar no futuro

O olhar é para fora não para dentro, é para o globo não para uma pequena comunidade. Já há lugares onde a inovação acontece 24 x 7. No mundo novo não há crise. Um aumento de 40% na economia mundial é previsto, e em 15 anos teremos 14,2 bilhões de dólares a mais na economia mundial.

Em menos de cinco anos, teremos Internet de graça, diminuição radical da compra de passivos, como carros e imóveis, drones farão entregas e resgates emergenciais, impressoras 3 D produzirão peças e equipamentos de fábrica, nossas roupas e muitas coisas de utilidade diária.

Todos terão acesso a tudo nos próximos anos. Acessibilidade é uma das dimensões do novo mundo. Lojas como a Macy’s nos EUA já usam a realidade virtual, o que permite que o cliente compre de qualquer lugar do globo. No Japão, implantes digitais já fazem uma leitura preventiva da saúde detectando doenças que ainda não existem.

O Watson, a Inteligência Artificial da IBM, já é uma realidade inclusive aqui no Brasil. Machine Learning, máquinas que aprendem já estão em pleno desenvolvimento. Produziremos nossa própria energia.

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Para Salim Ismail, o mundo exponencial será o melhor tempo de se viver (Crédito: NRF)

Em breve a velocidade dobrará a cada 13 horas. A comunidade científica fala em singularidade, quando homem e máquina estarão integrados e quando a velocidade da Inteligência Artificial estará muito acima a humana.

Aceitemos ou não, há um tsunami inundando o mundo velho. Resistir traz altos riscos: o de ficar atrasado, obsoleto, e de deixar de existir ou de ser interessante em poucos anos.

A corrida pelos bens materiais diminuirá ou desaparecerá, e teremos tempo para nos dedicar ao SER AUTÊNTICO e ao relacionar com os demais para poder evoluir em grupo.

Os super humanos

O planeta já vibra em outra onda, a dos seres super humanos. O termo vem da física, e sugere algo muito acima do nosso entendimento. Para quem estuda as ciências espirituais, e eu o faço há 30 anos, esta abordagem é simples e óbvia. Há uma causa e uma razão maior para todo este movimento.

Algumas características da nova era:

  • Há intensidade nas relações sociais e filtro por afinidades, o que cria ecossistemas de inovação por grupos de interesse e força de mudança coletiva;
  • O grande investimento do mundo será nos novos empreendedores do planeta;
  • Tomar risco é condição para a inovação na era digital;
  • O consumidor não mais será mais fiel à marca alguma (78% não se importam);
  • A mentalidade da escassez é trocada pelo pensamento abundante: há tudo de sobra para todos;
  • Nada estará na mão de poucos e tudo será propriedade compartilhada dos habitantes do planeta;
  • Grande problemas, soluções radicais;
  • A cada dia a tecnologia vigente será superada;
  • Os problemas estão no campo e há diferentes problemas. São os humanos que constroem as soluções não as máquinas. Invista nos humanos;
  • As equipes precisam de visão e propósito ou não se engajarão;
  • Teremos Open Jobs, dinâmicos e mutáveis a todo tempo;
  • Os líderes que acham que sabem das coisas serão extintos.

Para a transformação dos negócios, é preciso pensar e adaptar o ambiente corporativo, a cultura, o modelo mental dos executivos e a atitude dos profissionais. Este é o foco do Coaching Futurista, no qual sou especialista.

Muitas empresas tradicionais estão usando a agenda do passado e mergulhando em ilusões sobre como conduzir a transformação digital. Não basta se aproximar das startups ou dos gigantes do Vale do Silício, nem copiar as empresas que já nasceram digitais.

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Muitas empresas estão fracassando porque o modelo mental não foi adaptado (Crédito: Shutterstock)

Dois terços dos experimentos atuais estão fracassando, e muito disso é porque o modelo mental não foi adaptado. Sem isso, colocaremos David na casa de Golias, e quando ele dormir, será engolido ou exterminado.

Onde está a cabeça das pessoas que hoje são ativas no trabalho? No Brasil, na sobrevivência e na recuperação da crise. O empreendedor brasileiro está atrasado, e pensa de forma local, o que é um erro neste momento de mundo. Cabeças pequenas, obras medíocres.

Precisamos fazer do mundo tudo que ele pode ser. Precisamos ressignificar nossa existência, compreender novas fórmulas e criar novos relacionamentos. Mercados que não inovarem morrerão.

Esta é a única certeza do momento atual.

Texto publicado no site Futuro Exponencial.

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