A previsão é de que teremos mais um ano difícil. Penso que o ideal seria que fossemos realistas, ponderados, mas ao mesmo temo corajosos para enfrentar as adversidades e dar os passos seguintes como pessoas, profissionais e cidadãos de um país falido. Há um conjunto de variáveis que influenciam nossa vida diária, e elas estão fora do nosso controle. Esta é uma época do ano onde pessoas sensatas pensam em seu planejamento seguinte, e pessoas reféns da vida tem como único objetivo terminar o ano. O período de festas no final do ano é relevante, para que possamos descansar refletir, buscar novas energias, valorizar os passos que demos, mesmo que tenham sido pequenos.
Acho que 2015 foi um ano decisivo para a humanidade e para os brasileiros. Fomos sacudidos e todas as pessoas tiveram que refletir sobre seu jeito de pensar e viver. Quem ainda não o fez, está atrasado na lição de casa. 2016 talvez seja o ano de recomeçar uma nova história, pessoal, profissional e social. Uma história onde as pessoas vivem de forma consciente, onde coisas que não cabem mais em nosso mundo despareçam, e onde o novo se instale. O novo não tem forma, precisamos construí-lo. Ele tomará forma à medida que as coisas forem acontecendo e dando certo ou errado. Analise o que é, pense no que quer construir, planeje as etapas e as ações, e tenha compromisso consigo mesmo e com o planeta. Isso fará toda a diferença no ano que vem aí.