O mercado de coaching no mundo está cada vez mais aquecido. Este segmento já movimenta milhões na economia. No Brasil, o coaching vem amadurecendo, e hoje estamos num momento de triagem entre o coaching profissional e o coaching amador.
Como toda novidade, o processo de maturação é natural. Há alguns anos, poucos sabiam do que se tratava. Depois, tivemos uma grande banalização e agora consumidores e profissionais estão depurando informações, analisando experiências e percebendo a diferença do trabalho sério e do trabalho de má qualidade.
Em todo país, poucos tem conhecimento de como um coach se forma, qual é o critério a ser observado na contratação e durante a aplicação do trabalho. Resultado: as empresas e os consumidores contratam mal, e recebem um serviço muito abaixo do padrão de qualidade e excelência.
No mercado dos Estados Unidos e da Europa, entidades como a ICF – International Coach Federation, são bastante conhecidas e servem como referência para contratação. Coaches formados por escolas credenciadas e acreditados como ACC e PCC, Associate e Professional, tem a preferência em empresas que zelam por altos padrões de qualidade.
No Brasil, basta indicação, uma marca conhecida e estrutura. O questionamento é insuficiente, porque o comprador também não tem conhecimento dos critérios a serem observados. A maioria sequer pede o diploma. Sabemos que coaches citam clientes e formações que não existem, assim como siglas internacionais de associações das quais fazem parte que também são desconhecidas.
Ainda temos um longo caminho pela frente. Certo é que tornar-se um bom coach exige tempo, dedicação e investimento.
O avanço profissional do coaching é inevitável e esta é uma metodologia que veio para ficar e auxiliar o país a gerar mudanças, criar consciência e transformar nosso país num país cada vez mais capaz e atualizado.