Mix Comportamento: a difícil arte da conversa

por | fev 18, 2015 | Sem categoria

Confira no Mix Comportamento dessa semana: a difícil arte da conversa, por Jaqueline Weigel – Coach Executiva e PCC.

A difícil arte da conversa

Parece simples. Conversar deveria ser um hábito comum a todas as pessoas. Trocar, falar, ouvir, faz parte da nossa natureza.

Conversar é fácil, conversar bem, nem tanto. Tornar-se uma pessoa com quem as outras gostam de conversar é para poucos. Requer arte, desapego, atenção, tempo, amor ao próximo. Coaches profissionais, como eu, são mestres na arte da conversa. Somos treinados para, através de conversas, extrair o melhor do outro e potencializar resultados. Desde 2006 pratico essa arte, e garanto que é a melhor ferramenta humana de todos e em todos os tempos. Melhora a vida, as relações e abre nossos olhos para o mundo, que é bem mais do que nossa limitada visão enxerga.

Conversas gentis, às vezes profundas. Conversas de trabalho. Conversas entre amigos. Conversas entre família, às vezes tão dolorosas. Como diz Içami Tiba, deveríamos ser unha e carne como família, e no entanto, passamos a ser unhas na carne do outro. Tudo porque não desenvolvemos a capacidade de ouvir, de considerar a verdade do outro, de sermos generosos, de apreciar o diferente.

Algumas conversas são recheadas de palavras, outras de silêncio. Algumas conversas são verdadeiros monólogos, outras “triálogos” do eu comigo, eu com você e eu com a vida. O objetivo de um diálogo é sempre acessar o outro e através dele a mim mesmo.

A melhor conversa é aquela que não é calculada, que não tem melindres, a que se pode falar sem receios. O importante não é se posicionar, se opor, nem se impor e sim expor-se ao outro e a si mesmo, para extrair o melhor do assunto.

Não há um único jeito de falar, mas pequenos detalhes fazem a diferença. São eles: a atenção de quem ouve, a presença de ambos, o respeito pela visão diferente, a alegria pelo encontro de opinião.

É preciso ser tolerante para estabelecer um bom canal de comunicação. É preciso se expressar sem achar que é dono da verdade do mundo. É preciso apreciar o ponto de vista do outro, compará-lo com o seu e dizer se necessário: “não havia pensado nessa possibilidade.”

Pequenas conversas podem definir nosso destino. Escutar é abrir-se para a vida, exige esforço, entrega, risco. Pessoas curiosas o fazem muito bem, e nesta vida quem não é curioso acaba estagnado. Ou isolado. Sabichões são chatos, desinteressantes e entediantes. Curiosos estão abertos para que a vida entre e floresça a cada dia.

Tenho percebido amigos, irmãos e colegas conversando pouco, muito pouco. Muito menos do que deveriam. Falo de conversas verdadeiras, onde um enxerga a alma do outro e dedica tempo para escutar e falar sem dar ordens, conselhos ou emitir opiniões. É conversando que se aprende, que se melhora a vida e o trabalho. É conversando que se manifesta ideias. É conversando que se relaciona. Os olhos são a janela da alma. A boca e os ouvidos são a forma pela qual conversamos com o outro pela sua janela. Pratique mais essa arte.

Foco

Nós, brasileiros, não temos o hábito de planejar a longo prazo. Somos um povo carismático, fabuloso na arte do improviso, agradável, mas isso muitas vezes nos faz perder o foco com muita facilidade. Tenho visto, cada vez mais, pessoas perdidas na vida e no trabalho, e quando nos aproximamos percebo claramente que muitos sequer sabem quem são, para onde vão, e o que fazer de suas vidas. Para criar um dia a dia saudável e um ano bom, é preciso fazer planos. Comece pensando no seu plano de vida. Como deseja sua vida em dez anos? Onde precisa estar em cinco anos? E em dezembro de 2015, o que precisará ter acontecido? Agora pense no trabalho. O que você deseja este ano? Coloque etapas por trimestre e revise sua rota a cada três meses. Liste os assuntos principais, estabeleça pequenas ações que façam sentido. E mantenha-se ligado a seu plano original. Isso se chama manter o foco. Quando saímos do nosso planejamento para agradar a alguém ou por apreciar zona de conforto, saiba que o preço que pagamos é nos afastarmos do que desejamos construir, como se fosse uma sabotagem. Quando perdemos o foco, o prejuízo maior é nosso. Ficamos atrasados. O mundo e os outros continuam vivendo. E você? Ficará frustrado e se sentirá incapaz de conquistar. É nesse momento que desistimos dos nossos sonhos.

Dica: não fale dos outros, cuide de sua vida.

Pelo mundo: quando for à Bahamas, alugue uma moto e circule pelas ilhas.

Comportamento: ser pessimista é um vício.

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