2016 iniciou. Uma virada de ano com uma energia diferente. 2015 foi um ano ruim. Assistir a retrospectiva foi preocupante. Muita coisa aconteceu em nosso planeta nos últimos meses. Catástrofes, crises, guerra, ataques, migração, mudanças em todas as frentes. Para os pessimistas o mundo está piorando, e talvez acabando. Para os otimistas, nada pode ser tão ruim assim. Para os espiritualizados, o mundo está em transição. Estamos caindo para depois subir repaginados. O caos faz parte do progresso.
Como podemos abrir bem 2016 com tanta dúvida no ar? O que podemos carregar da experiência anterior e transformar em aprendizado futuro? Primeiro entendendo e aceitando que tudo está onde deve estar. As coisas são como são e o mundo simplesmente “É” como dizem os filósofos. Colhemos o que plantamos segundo a lei física de ação e reação. Vivemos até agora como predadores em nosso planeta e agimos de forma pouco consciente como seres em experiência temporária. Planejamos pouco, gastamos muito. Culpamos a tudo e a todos e olhamos muito pouco para nosso próprio umbigo. Falamos demais, ouvimos de menos. Gastamos nosso tempo e energia acumulando bens e conquistando coisas superficiais e efêmeras, que na grande jornada da vida são pouco relevantes.
O mundo anda cansado do povo que o habita. Precisamos educar nossas crianças prezando o senso de coletividade, ensiná-los a cuidar da natureza e das pessoas, conscientiza-los a assumir suas responsabilidades perante o todo e encarar seus erros com naturalidade. Gastar tempo e energia com os relacionamentos, com a família, honrar pai e mãe, cuidar dos idosos e respeitar os educadores. Precisamos mudar nossas atitudes como adultos, dar exemplo, engajar-nos em causas sociais e coletivas, deixar de lado a preguiça, o conformismo e as desculpas de sempre. As empresas precisam ser melhores quando propõe negócios a sociedade a que pertencem. Os líderes precisam entender sua missão na condução de um grupo de pessoas. Os políticos precisam se reinventar. O mundo continuará sem dúvida. A nós cabe o maior pedaço em 2016: mudar a história de nossa raça. Feliz Ano!