Uma nova e importante responsabilidade emerge no coach com a prática da supervisão. Reflexão, insight e suporte são os maiores ganhos de um profissional que realiza supervisão com outro mais experiente. Assim, é criada a oportunidade de crescer, desenvolver competências, ganhar autoconfiança e trabalhar com excelência. O supervisor trabalha em pontos cegos, em questões metodológicas e melhora o relacionamento consigo mesmo e com o coachee. O resultado desse trabalho abre uma nova perspectiva sobre o próprio trabalho, tornando-se comprovadamente eficaz.
Um dos temas mais controversos do mercado é saber como qualificar um coach, como escolher entre as diversas metodologias e entidades que promovem suas letras e selos internacionais, muitas vezes de origem duvidosa. A maior entidade de coaching do mundo é a International Coach Federation (ICF). Trata-se de uma instituição de caráter voluntário que não está associada a nenhuma escola, sem fins lucrativos e é composta por um grupo de coaches de alto nível preocupados com a seriedade e o avanço profissional da atividade no mundo.
O ICF tem um programa de mentoria de coaches, para ajudar recém formados a construírem sua carreira. Uma das premissas para que o profissional seja credenciado pelo ICF, validado pelas competências necessárias, é ter feito ao menos 10 horas de supervisão com um coach de nível superior e mais experiente.
No Brasil, as escolas oferecem os cursos de formação e não exigem que o coach passe por testes práticos assistidos para checar se a metodologia e os conceitos foram absorvidos ou se o profissional possui as competências suficientes para iniciar o seu trabalho.
Na mentalidade de muitos profissionais, basta obter a formação e começar a buscar clientes. Com a demanda cada vez maior, o tempo para se reciclar, estudar e entender os novos caminhos da profissão acaba ficando em segundo ou até mesmo em terceiro plano.
Outro fato preocupante é a dificuldade enfrentada pelos coaches brasileiros de associar investimentos como o de supervisão a custo, acabando por priorizar outras coisas. Esse comportamento leva a construção de carreiras medianas, muito aquém do que poderia ter sido e, além disso, acarreta no oferecimento de um serviço ruim ao cliente. Os primeiros casos de resultados não satisfatórios em processos de coaching já são sabidos pelo mercado. Esses fatores podem ser uma das razões e o que podemos tirar de conclusão é que muitos profissionais sabem a teoria, mas estão despreparados para atuar na prática.
Coaching é uma arte, e não existe limite para o aprendizado. Um bom coach escolhe uma escola séria, não a mais barata ou a mais rápida. Um bom profissional lê, submete-se a supervisão constante, busca credenciais de alto padrão, troca experiências com seus colegas de profissão e com grupos seniores. Em um mercado onde existe previsão de crescimento de 20% na demanda somente em 2012, é esse diferencial que fará a diferença entre os coaches.
Procure um coach do ICF e contrate sua supervisão. A Weigel Coaching promove encontros de supervisão em grupo, assim como os chapters do ICF dos estados do Brasil.