Já sabemos que o mundo mudou. Mas mudou de que forma?
Estamos na era de valoração igualitária dos patrimônios tangíveis e intangíveis das corporações. O pensamento tradicional dos últimos anos, era de que o patrimônio tangível criava valor numa corporação. As fábricas, as máquinas, os metros quadrados, os equipamentos. O importante era a rapidez com que a garrafa de shampoo percorria a linha de montagem.
O que temos visto nos últimos cinco a dez anos é que não é o patrimônio tangível que gera grande valor à corporações. O que faz a grande diferença no cenário atual é o patrimônio intangível.
Analisando a teoria do negócio definimos basicamente quatro os valores principais enumerados pela escola de hoje. Eles são:
1. A marca, e sua reputação;
2. O relacionamento que a empresa tem com os acionistas e as forças que lhe permitem existir;
3. O capital humano , as pessoas que trabalham todo dia para tornarem a empresa um sucesso;
4. O sistema para compartilhar conhecimento e movimentar a tecnologia.
Existe um quinto capital em ascensão: a comunicação. Nenhum dos intangíveis acima é forte o bastante sem a alavancagem da comunicação.
Numa organização corporativa, as pessoas precisam saber e entender o processo e a profundidade das relações, a qualidade da marca, os valores da empresa. Sem isso a empresa não existe. O múltiplo das empresas com alto consciente desse patrimônios intangíveis é muito mais alto do que daquelas que são os tradicionais fabricantes.
O futuro das empresas é enfatizar os patrimônios intangíveis, talvez ainda mais do que fizeram no passado e talvez mais do que já pensaram que devessem. Isso fortalecerá a reputação da empresa e ela passará a ter um altíssimo valor de mercado.
Fonte: Valuing Intangible Assets – Chris Komisarjavsky