Atitude em tempos de crise

por | jun 24, 2015 | Sem categoria

Antes de tudo, reconhecer que ela existe. Fingir que não é uma realidade ou achar que não afetará sua vida é uma péssima ideia. Reclamar e choramingar é uma segunda péssima ideia.
Crises são anunciadas com antecipação, e costumam ser úteis para recolocar as coisas no lugar. Não faria nenhum sentido ter crise como castigo, punição ou meramente para nos fazer passar por um período difícil. O tema de hoje é a crise do Brasil, mas pode servir para nossas pequenas crises do dia a dia.
O Brasil passa por uma crise de identidade, não apenas uma crise política ou econômica. Quem somos, qual é nossa história e principalmente quem queremos ser no futuro como país? Qual é nosso desafio, quais são nossos valores oficiais, que diferença o Brasil fará no mundo? Tenho observado que este é um questionamento geral e comum atualmente. Pessoas andam questionando sua vida e sua carreira, empresas revendo seu modelo de negócio e seu planejamento, porque um país inteiro não o faria? Como nos comportar frente a tudo isso?
Antes de tudo é preciso entender que quando a sobrevivência está garantida, outras buscam iniciam, as buscas essenciais do ser humano. Em algum momento da trajetória não basta apenas viver por viver, é preciso encontrar um significado, um propósito, uma causa pela qual lutamos todos os dias ao despertar. Crises aguçam nossa criatividade, nossa capacidade de lidar com adversidades. Crises nos fazem refletir, analisar onde erramos e acertamos, o que deve mudar e o que pode continuar. Pessoalmente aprecio crises, porque acho que elas nos aproximam do mundo real, da vida como ela é. As leis da física explicam que cada ação trará uma reação, e neste momento de colapso nacional, é preciso que cada um de nós faça a si mesmo algumas perguntas:
* Como tenho me comportado como cidadão?
* Sou engajado na política, nas causas sociais, no bem do todo ou fico em casa cuidando da minha vida e dos meus?
* Como decidi meu voto na última eleição? O que defendo quando escolho um candidato?
* Como tenho planejado minha vida, usado meu dinheiro e me relacionado com as outras pessoas?
* Faço economia, antevejo custos, corto excessos?
* Como me preparei para esta crise? O que poso fazer de diferente para que ela tenha o menor impacto possível na minha vida?
* Quanto tempo perco reclamando e dando palestras sobre o quanto tudo está ruim?
* Trabalho tanto quanto reclamo? Fazendo o que efetivamente?
Estas são algumas de tantas perguntas que poderíamos escrever aqui. É um convite para que todos nós possamos reclamar menos, identificar que estamos no meio de um problema e que a solução está em nossas mãos. Não importa o passado ou quem criou o problema. Se ele nos afeta fazemos parte da solução. Se quiser ter um ano bom, comece imediatamente a rever sua forma de viver, de pensar e de agir.

Quociente de Adversidade

Paul Stoltz estudou durante anos esta nova competência. Assim como existe o QI, Quociente de Inteligência, o QE, Quociente Emocional, existe o QA, Quociente de Adversidade. Desenvolvemos esta habilidade. Alto QA são pessoas que não fazem drama, que tem musculatura para lidar com imprevistos, calculados em 23 ao dia em média. Não existe zona de controle. A vida é dinâmica. Lidar bem com imprevistos e infortúnios é preciso. Só pessoas muito bem trabalhadas e desenvolvidas são capazes de tirar de letra a maior das adversidades e ainda manter o bom humor.
Frente a uma adversidade, pergunte a si mesmo: que parte deste evento eu controlo? O que posso fazer para influenciar a situação? Quanto tempo isso vai durar? Eu aguento? Como posso fazer com que este assunto não afete todas as áreas da minha vida ou do meu dia? Experimente. Funciona.

plugins premium WordPress
Traduzir »
WeCreativez WhatsApp Support
Nossa equipe de suporte ao cliente está aqui para responder às suas perguntas. Pergunte-nos qualquer coisa!
👋 Olá, como posso ajuda-lo?